As mulheres negras que me impulsionam
Mulheres pretas que mudaram o mundo e você precisa conhecer
Por Preta Ferreira
As mulheres que me inspiram são reais.
Carregam cicatrizes, coragem e fé no olhar.
São elas que me fazem acreditar que um mundo melhor — e mais justo — não é utopia, é construção coletiva.
Essas mulheres negras que me impulsionaram… São reais.
Elas não vestem capa, vestem coragem.
Elas não voam, mas abriram caminho com os pés no chão, rasgando o concreto da exclusão com a força ancestral que me mantém viva.
Minhas heroínas são de carne, história e sonho.
E é por causa delas que eu estou aqui: viva, lutando, criando, vivendo.
Celebrar essas mulheres é me lembrar de onde eu vim, é honrar quem abriu caminho com o próprio corpo, e reconhecer que sou continuidade de uma revolução que já começou.
Mulheres Negras que mudaram o mundo:
Carmen Silva – Líder do MSTC, símbolo da luta por moradia digna no centro de SP.
Marielle Franco – Vereadora, socióloga e ativista dos direitos humanos brutalmente assassinada.
Leci Brandão – Cantora, compositora e ex-deputada estadual, referência na cultura e política.
Conceição Evaristo – Escritora e intelectual, criadora do conceito de “escrevivência”.
Preta Gil - Cantora, apresentadora, atriz, empresária e mulher preta que rompeu padrões no corpo, na fala e na presença. Desafiou o racismo, o machismo e a gordofobia no centro da indústria do entretenimento.
Adriana Barbosa (Adriana das Pretas) - Empreendedora, fundadora da Feira Preta, maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina. Ela pavimentou avenidas para que o povo preto empreendesse, criasse, lucrasse e acreditasse no seu próprio valor.
Ana Maria Gonçalves – Escritora de Um Defeito de Cor, uma das maiores obras da literatura brasileira contemporânea.
Maria Felipa de Oliveira – Heroína da Independência da Bahia, organizou revoltas contra os portugueses.
Carolina Maria de Jesus – Escritora de “Quarto de Despejo”, uma das primeiras vozes periféricas do Brasil publicadas.
Dandara dos Palmares – Guerreira do Quilombo dos Palmares, símbolo da resistência negra.
Tia Ciata (Hilária Batista de Almeida) – Matriarca do samba carioca, influência decisiva na cultura afro-brasileira.
Antonieta de Barros – Primeira mulher negra eleita deputada no Brasil, educadora e pioneira.
Sueli Carneiro – Filósofa e fundadora do Geledés, referência no pensamento negro e feminista.
Mãe Stella de Oxóssi – Ialorixá, escritora e defensora do Candomblé.
Ruth de Souza – Primeira atriz negra a atuar no Teatro Municipal do RJ e indicada a prêmios internacionais.
Jurema Werneck – Médica, ativista e diretora da Anistia Internacional Brasil.
Makota Valdina – Líder religiosa e ativista pelos direitos dos povos de terreiro.
Érika Hilton – Primeira mulher trans negra eleita deputada federal, símbolo da luta por direitos humanos e representatividade política.
Preta Ferreira – Multiartista, escritora, ativista do direito à moradia e liberdades pretas. Autora de Minha Carne: Diário de uma Prisão, símbolo da resistência periférica.
Cida Bento – Psicóloga e referência no combate ao racismo institucional. Reconhecida internacionalmente por seu trabalho em diversidade e equidade.
Lélia Gonzalez – Intelectual, ativista e uma das fundadoras do movimento negro contemporâneo no Brasil. Criadora do conceito “amefricanidade”.
Vilma Reis – Socióloga, ouvidora da Defensoria Pública da Bahia, ex-candidata à prefeitura de Salvador, articuladora de políticas antirracistas.
Benedita da Silva – Primeira senadora negra do Brasil, ex-governadora do Rio de Janeiro, referência política e social.
Zezé Motta – Atriz, cantora e ativista cultural, uma das pioneiras na luta por visibilidade da mulher negra nas artes.
Sandra de Sá – Cantora e compositora, voz da música preta brasileira com trajetória marcada pela resistência e celebração da negritude.
Tula Pilar (in memoriam) – Escritora, poeta e ativista, ex-moradora em situação de rua que tornou-se símbolo da dignidade através da arte.
Érica Malunguinho – Primeira mulher negra e trans eleita vereadora de São Paulo, fundadora do Transvest, impulsionou pautas de raça, gênero e memória.
Lélia Gonzalez – Intelectual fundadora do movimento negro.
Rosana Borges – Jornalista e professora da UFGO, com produções fundamentais sobre mídia, racismo e poder.
Conceição Evaristo – Criadora da “escrevivência”, referência da literatura negra.
Ana Maria Gonçalves – Autora do clássico Um Defeito de Cor. Indicada a Academia brasileira de letras.
Djamila Ribeiro – Filósofa e autora de Pequeno Manual Antirracista.
Elisa Lucinda – Atriz, escritora, poeta e ativista.
Bia Ferreira – Compositora e cantora, voz da luta antirracista e LGBTQIA+.
Margareth Menezes – Ministra da Cultura, cantora, empresária, e liderança cultural.
Liniker – Cantora, compositora e atriz, primeira artista trans indicada ao Grammy Latino.
MC Soffia – Jovem rapper que fala sobre empoderamento negro desde a infância
Elza Soares (in memoriam) – Lenda viva que atravessou gerações com sua voz potente.
Grace Passô – Atriz e autora teatral premiada, com trabalhos de alcance
Rebeca Andrade – Ginasta olímpica, primeira brasileira campeã mundial de ginástica artística.
Daiane dos Santos – Primeira brasileira campeã mundial na ginástica artística.
Ingrid Silva – Bailarina do Dance Theatre of Harlem, protagonizando resistência no balé clássico.
Eliane Dias – Advogada, empresária, produtora do Racionais MC’s e ativista pelos direitos das mulheres negras.
Isa Silva – Estilista trans, criadora da marca Acredite no Seu Axé, que afirma a ancestralidade, identidade e orgulho preto e LGBTQIA+ através da moda.
Naya Violeta – Estilista preta de Goiás, referência emergente na transformação do cenário fashion brasileiro com identidade, cor e força ancestral.
Internacional:
Angela Davis (EUA) – Intelectual, ativista dos direitos civis e contra o sistema prisional.
Rainha Ginga (Angola) – Líder política e militar, resistiu à colonização portuguesa no século XVII.
Harriet Tubman (EUA) – Abolicionista, libertou centenas de escravizados pela Ferrovia Subterrânea.
Sojourner Truth (EUA) – Abolicionista e defensora dos direitos das mulheres com o discurso “Ain’t I a Woman?”
Assata Shakur (EUA) – Militante do Panteras Negras, exilada em Cuba, símbolo da luta antirracista.
Wangari Maathai (Quênia) – Primeira mulher africana a ganhar o Nobel da Paz, por seu ativismo ambiental.
Nina Simone (EUA) – Cantora, pianista e ativista que usou a música como arma de luta.
Zumbi Ashanti (Gana) – Rainha e guerreira do Império Ashanti, lutou contra o colonialismo britânico.
Rosa Parks (EUA) – Seu ato de recusa em ceder o assento no ônibus foi estopim para o movimento dos direitos civis.
Chimamanda Ngozi Adichie (Nigéria) – Escritora e feminista contemporânea de impacto mundial.
Maya Angelou (EUA) – Poeta, escritora e ativista dos direitos civis.
Bell Hooks (EUA) – Intelectual feminista, pensadora fundamental sobre interseccionalidade.
Michelle Obama (EUA) – Primeira-dama dos EUA, advogada e escritora, referência global.
Bessie Coleman (EUA) – Primeira mulher negra piloto nos Estados Unidos.
Toni Morrison (EUA) – Escritora premiada com o Nobel de Literatura, referência da literatura negra.
Oprah Winfrey (EUA) – Comunicadora, empresária e uma das mulheres mais influentes do mundo.
Angela Davis (EUA) – Filósofa, escritora e ativista antirracista e abolicionista penal.
Viola Davis (EUA) – Atriz premiada, primeira mulher negra a conquistar Emmy, Tony e Oscar.
Chimamanda Ngozi Adichie (Nigéria) – Escritora e feminista internacionalmente celebrada.
Harriet Tubman (EUA) – Libertadora de escravizados, símbolo da luta pela liberdade.
Rainha Nzinga/Ginga (Angola) – Rainha guerreira que resistiu à colonização .